Creio no álcool todo poderoso,
criador de caso em todas as festas.
Creio na aguardente, sua única filha,
que foi concebida na moenda do alambique.
Nasceu da santa planta,
e padeceu sob os poderes da lei seca.
Foi condenada,
falsificada e desdobrada.
Ressurgiu das adegas,
subiu as prateleiras,
e está na mão de todo bom cachaceiro.
De onde há de vir cheia de glórias,
para alegrar os ricos e os pobres.
Espero que jamais tenha fim.
Creio na Santa Madre Cana,
na boa safra anual,
na ressurreição das pipas,
na bebedeira eterna.
Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário